09 julho, 2020

Casar e curtir para só depois ter filhos é um pensamento católico?


- Imagem referencial. Foto: Pixabay -

Casar, construir seus próprios projetos, ter casa própria, viajar e curtir a vida para só depois ter filhos: esse pensamento de várias pessoas quando se casam é resultado do egoísmo e perda do sentido daquilo que é o sacramento do matrimônio.

"É de livre vontade que o fazeis? É por toda a vida que o prometeis? Estais dispostos a receber com amor os filhos que Deus vos confiar, educando-os na lei de Cristo e da Igreja?". Para essas três perguntas os noivos dizem: "Sim". Mas, na prática, a terceira resposta está quase para um "a gente pensa melhor depois".




Em vídeo publicado em seu perfil no Facebook, Victória Libonati faz uma reflexão sobre o medo de alguns casais em terem filhos logo após começarem a vida matrimonial por conta da responsabilidade ou dificuldades que a paternidade impõe.

Segundo ela, "o principal objetivo do vídeo é todos entenderem que não tem problema nenhum um casal ter filhos meses depois que casou, pelo contrário. O amor desse casal gerou uma vida e devemos louvar a Deus por isso".

Victória conta que durante o período de noivado e seu primeiro ano de vida matrimonial, ela e seu marido ouviram que deveriam "aproveitar o casamento, viajar fazer planos apenas entre os dois antes dos filhos chegarem, porque depois que eles (os filhos) chegassem, tudo ficaria mais difícil".

No primeiro momento, Victória conta que concordava com esse pensamento, mas isso mudou depois que engravidar.

"Estive grávida e, infelizmente ou felizmente, meu filho já nasceu para o céu".




Muito emocionada, ela relata que a gravidez a fez perceber que havia sido egoísta em "querer ter tudo primeiro antes de ter um neném e isso me corroeu por dentro".

"Por que as pessoas insistem em esperar para ter um filho? Por que as pessoas insistem em colocar em nossa cabeça que tem um momento certo para isso?", questiona Victória. "O momento certo que quando Deus quer", pontua.

Como diz o Catecismo da Igreja Católica, "a fecundidade é um bem, um dom, uma finalidade do matrimônio. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus" (n. 2398).

"O que é o matrimônio se a gente não espera por um filho? Acho que é incompleto".

"A maternidade do século XXI não pode ser do jeito que é: 'como eu quero, quando eu quero'. Precisamos voltar a ter os pensamentos que Deus quer que a gente tenha".

Confira abaixo o vídeo publicado por Victória Libonati.



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