03 novembro, 2017

[LANÇAMENTO] Livro conta a história dos primeiros mártires do Brasil


- Imagem: divulgação/Edições Loyola -

Para celebrar os trinta e cinco novos santos mártires, dos quais trinta são brasileiros, canonizados pelo Papa Francisco em 15 de outubro de 2017, a Edições Loyola publicou a obra "O sangue dos mártires – A história dos primeiros mártires do Brasil", escrita pelo Padre José Freitas Campos – ou Pe. Campos como é nacionalmente conhecido por suas composições musicais para a Liturgia e animação pastoral.




A obra apresenta a história dos massacres de Cunhaú e Uruaçu, tendo como base uma cuidadosa pesquisa realizada e divulgada em livro no final dos anos 1980, pelo Monsenhor Francisco de Assis Pereira (1935-2011), postulador da causa da beatificação dos mártires.

De acordo com o Monsenhor Pereira, todos foram assassinados porque os holandeses não aceitavam a prática do catolicismo nas áreas por eles dominadas. Ainda segundo Pereira, o camponês Mateus Moreira, repetia a frase "Louvado seja o Santíssimo Sacramento" antes de ter seu coração arrancado pelas costas. No dia 16 de julho de 1645, em Cunhaú, 69 pessoas foram mortas durante uma Missa celebrada pelo Padre André de Soveral e no dia 3 de outubro, outro grupo de 80 católicos foi assassinado juntamente com o sacerdote Ambrósio Francisco Ferro na cidade de Uruaçu.

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Calcula-se que cerca de 150 pessoas tenham sido assassinadas nos dois morticínios, mas apenas 30 foram identificadas, beatificadas e canonizadas. Desse total, 28 eram brasileiras, uma portuguesa, e outra, possivelmente francesa ou espanhola. O processo de beatificação dos mártires foi aberto em 16 de junho de 1989 e concluído em 5 de março de 2000, em uma cerimônia celebrada pelo Papa João Paulo II. Em geral, o rito de beatificação e canonização pede a comprovação de milagres, porém essa condição é dispensada em caso de martírio por motivos de ódio à fé católica.

Sobre os 30 mártires brasileiros, o Cardel Arcebispo emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, em maio de 2010 no encerramento do XVI Congresso Eucarístico Nacional, fez a seguinte recomendação: "Esses mártires, caros irmãos e irmãs, são uma das maiores glórias da Igreja no Brasil. O seu martírio reconhecido pela Igreja, contém grande força de evangelização. Devíamos torna-los conhecidos e venerados, porque nos ajudariam amar e valorizar o domingo e a Missa dominical".

Ao apresentar "O sangue dos mártires – A história dos primeiros mártires do Brasil", o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, é enfático ao dizer: "Estamos diante de um esforço que une seriedade, paixão pela verdade e forte desejo de partilhar conhecimento. Em sua obra, o Pe. Campos enfatiza que os Mártires são patrimônio de nossa terra, são membros de uma Igreja que tem uma longa história de testemunhos, de homens e mulheres que desejam uma Nação livre e abençoada por Deus".

Para adquirir um exemplar do livro "O sangue dos mártires – A história dos primeiros mártires do Brasil", basta acessar o link: https://www.livrarialoyola.com.br/produto/sangue-dos-martires-o-a-historia-dos-primeiros-martires-do-brasil-548339

Quem é Padre José Freitas Campos, autor do livro?


Membro de clero diocesano de Natal (RN), é mestre em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana, com especialização em Teologia e Sacramentos, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma. É nacionalmente conhecido por suas composições musicais para a Liturgia e animação Pastoral, tendo percorrido todo o Brasil nos Cursos de Canto Pastoral. Atualmente é pároco da Paróquia São Sebastião e assessor da Comissão Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Natal.


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