- Dom Rifan. Foto: Administração Apostólica S. João Maria Vianney/Facebook - |
O Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Arêas Rifan, publicou um artigo em seu blog onde abordou o (polêmico) texto-base da Campanha da Fraternidade de 2021, reconhecendo que há "insinuações errôneas e tendenciosas" e ressaltando que as críticas ao documento não devem fazer que se perca "o respeito devido às autoridades da Igreja".
"Infelizmente, a atual Campanha da Fraternidade trouxe divisão", afirmou Dom Rifan, que também informou que o a redação do texto-base foi confiada ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
O Prelado indicou que "a autora principal do texto foi uma pastora protestante" e que "na comissão de redação, só havia um representante da Igreja Católica, que, certamente, foi voto vencido".
"Mas é um texto base de sugestão, para discussão. Um texto ruim, com insinuações errôneas e tendenciosas. Não é doutrinário nem obrigatório", comentou Dom Rifan sobre o documento polêmico por conter conteúdo ligado à ideologia de gênero em sua redação.
Dom Rifan pontuou que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "já declarou que não abre mão da doutrina católica do Magistério. E todo católico sabe disso".
Contudo, o Bispo observou que "pecam" as que pessoas que, na ânsia de defender coisas corretas e atacar erros, que infelizmente existem na parte humana da Igreja, se arvoram em mestres e profetas, perdem o respeito devido às autoridades da Igreja e as desprestigiam, para alegria dos inimigos dela".
"Junto com o combate ao erro, até querendo fazer o bem, acabam destruindo a autoridade, com ofensas, exageros e meias verdades, caindo assim em outro erro", declarou.
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