09 janeiro, 2019

Morre Padre Quevedo aos 88 anos devido a problemas cardíacos



Faleceu na madrugada desta quarta-feira, 9 de janeiro, em Belo Horizonte (MG), o Padre Oscar González Quevedo aos 88 anos. O jesuíta morreu devido a problemas cardíacos. O velório, a Missa de corpo presente e o sepultamento serão realizados nesta quinta-feira, 10 de janeiro, na capital mineira. As cerimônias serão reservadas para familiares, amigos e religiosos.




Natural de Madri (Espanha), Quevedo nasceu em 15 de dezembro de 1930. Aos 15 anos, ingressou na Companhia de Jesus. Em 1959, aos 29 anos, o jesuíta chegou ao Brasil e, na década de 1960, naturalizou-se brasileiro sendo ordenado sacerdote no ano seguinte.

No País, ele atuou como professor universitário de parapsicologia no Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) e no Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP), onde também foi diretor.  Em 2012, Padre Quevedo foi para Belo Horizonte para cuidar da saúde.




Considerado um dos maiores especialistas do mundo na área de Parapsicologia, padre Quevedo foi autor de dezenas de livros, muitos dos quais traduzidos para outras línguas. Entre as suas obras estão: O que é parapsicologia, A Face Oculta da Mente e As Forças Físicas da Mente.

Fora dos ambientes acadêmicos e em algumas conversas informais, Padre Quevedo é lembrado quando é feito o uso do famoso bordão muito utilizado pelo sacerdote: "isso non ecxiste".

Quem não gostava do Padre Quevedo?


Há sete anos, quando ainda morava em São Paulo, Padre Quevedo concedeu entrevista à Rádio Vaticano. Na ocasião, foi dito que muitas pessoas gostam do Padre Quevedo, mas muitos não. Questionado sobre quais eram os que não gostavam dele, o sacerdote jesuíta respodeu que "não dá para contar".




"Os espíritas, os macumbeiros, ateus. Muitos evangélicos, pois para eles tudo é o demônio e qualquer fenômeno parapsicológico atribuem ao demônio", disse o religioso.

Segundo Padre Quevedo, o CLAP "fez um inquérito com mais de 400 pastores evangélicos que atribuem todas as doenças aos demônios. Segundo o jesuíta, todos os 400 pastores afirmaram que quando estão doentes recorrem aos médicos ao invés de procurar outros pastores. "Sinal de eles mesmos não acreditam que as doenças sejam devidas aos demônios", afirmou o sacerdote.

Com informações de Vatican News



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