11 junho, 2014

Um ano após cobertura da passagem dos símbolos da JMJ, o que ficou?


São muitas as histórias e momentos que trago daquela semana inesquecível em meu coração
Davi Corrêa se despedindo dos símbolos da JMJ - Foto: Diocese de Petrópolis

(Pascom Diocese de Petrópolis) Segunda-feira, 09 de junho, estará completando 1 ano desde que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) passaram pela Diocese de Petrópolis. Eu, em nome da Pastoral da Comunicação (Pascom) da diocese, percorri os quatro decanatos que a compõe para viver e transmitir a alegria e emoção das pessoas que se aproximavam daqueles sinais.

Confesso que fui pego de surpresa quando o coordenador diocesano da Pascom, Padre Alexandre Brandão, junto com o então responsável pelo Comitê Organizador Diocesano (COD), Padre Rogério Dias, me fizeram o convite para passar aquela semana rodando toda a Diocese de Petrópolis junto com os a Cruz e o Ícone. Mesmo sem saber como iria ser estar junto dos sinais que foram entregues aos jovens pelo Papa João Paulo II, que hoje é santo, aceitei o convite e encarei o “desafio”.

Acompanhei a Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora desde a chegada em Santa Dalila até o dia 16 de junho de 2013, quando a juventude diocesana entregou os sinais à Diocese de Nova Iguaçu. Durante a jornada de uma semana, estive, junto com os símbolos, em escolas, em um presídio, hospitais, casas de recuperação, paróquias, comunidades. Passei por diferentes bairros, conheci várias pessoas e contei muito com a Providência Divina no percorrer do caminho.

Duas imagens muito me marcaram e ambas ocorreram durante a passagem pela paróquia Nossa Senhora de Aparecida, em Parada Modelo. Na procissão que acontecia em direção ao Hospital Municipal José Rabello de Mello, jovens iam cantando, pulando, dançando enquanto os símbolos seguiam. No meio deles, havia um senhor, de idade avançada e portando uma bengala, que os acompanhava. Nem a idade o impediu de viver aquele momento. Outra cena foi a hora da chegada dos sinais ao hospital. A Cruz foi erguida e lá, durante uma oração conduzida pelo Padre Rodrigo Alberti e enquanto todos rezavam o Terço da Misericórdia, ouve muita emoção.

São muitas as histórias e momentos que trago daquela semana inesquecível em meu coração. Mas, como me disse Padre Brandão, fui um privilegiado, pois de toda a Diocese de Petrópolis, fui o único que pode estar diante dos símbolos dia e noite durante uma semana. Quando eu acordava, podia fazer minhas orações diante deles. Ao ir dormir, podia agradecer por tudo diante deles.

Se eu tivesse que resumir aquela semana em três palavras apenas, elas seriam: fé, oração, alegria. Pude perceber o quanto as pessoas eram motivadas e impulsionadas pela fé (2013 foi o ano da fé) para viver aquele momento e fui tocado pela fé delas. A oração de todos me confirmava como membro Igreja. A alegria de todos me contagia e emocionava dando forças para completar aquela jornada/missão que me foi confiada.

Após um ano, trago vivos na minha lembrança cada um daqueles momentos. Foi um presente que Deus me concedeu e quero poder partilhar essa minha alegria com todos sempre. Aos padres Alexandre Brandão e Rogério Dias, minha gratidão pelo convite; colegas de pastoral, obrigado pelo apoio; aos jovens, organizadores e todos os que me ajudaram dando suporte durante aquela semana, obrigado por tudo. Que São João Paulo II interceda sempre por cada um de nós.

Davi Corrêa – agente da Pascom na Diocese de Petrópolis
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